A enorme extensão
territorial e o crescente desenvolvimento na região tocantina do estado,
sugerem um desmembramento e criação de uma nova entidade que possa corresponder
melhor os avanços naquela região. Assim, o pedido apresentado por Dom Emiliano
Lonati em 1957 tornou-se realidade no ano seguinte, com a criação da nova
Prelazia confiada aos capuchinhos, com sede em Carolina.
12/06/1951: Dom Emiliano Lonati e Frei Vittorino vistoriam as obras da construção do hospital São Francisco em Grajaú |
Para primeiro
bispo foi chamado Dom Cesário Minali, então bispo da prelazia do Alto Solimões,
no Amazonas. Seu ministério episcopal iniciou-se no dia 28 de junho de 1958.[i]
Para constituir a
nova prelazia, foram selecionadas as paróquias de São Pedro de Alcântara em
Carolina, Santa Tereza de Imperatriz, Santana de Montes Altos, Sagrado Coração
de Jesus em Amarante e Nossa Senhora da Conceição de Porto Franco.
Alunado do Colégio das irmãs capuchinhas, Imperatriz, 1960. |
Frei Eliezer de Morazzone (Arcádio Benzoni) em Imperatriz (ano 1960). |
Casa dos Frades em frente à Igreja de Santa Teresa D'Avila (Imperatriz, 1967). |
Vista aérea da cidade de Imperatriz |
A constituição da
nova prelazia foi rápida e eficiente. Com a abertura da BR 010 Belém-Brasília,
a cidade de Imperatriz ganhou impulso comercial, tornando-se centro ativo e dinâmico
de toda a região.
RESUMINDO:
O período de 1937
a 1966 foi marcado de grandes transformações na vida e identidade
franciscano-capuchinha nas terras de missão. Diversas iniciativas, no âmbito
eclesial, formativo e edilício são feitas ao longo do território da missão:
a)
Com a criação da custódia do Maranhão, foi dado
forte impulso à formação dos candidatos que nasciam no Brasil. Inicialmente
encaminhados à Itália, logo foram edificadas estruturas para garantir uma
sólida formação em terras brasileiras. Isso garantiu um aumento notável das
vocações nativas.
b)
As prelazias de Grajaú e Carolina
foram grandes campos para o trabalho apostólico dos frades. Com a criação de
novas paróquias, os frades não somente cuidavam espiritualmente da população,
mas também no âmbito social. As paróquias eram acompanhadas de escolas,
hospitais, clubes e salões para a formação cultural da população.
c)
Nos territórios das prelazias (Grajaú e Carolina no Maranhão) e nas
regiões de Abaetetuba e do “salgado” (Pará), os frades edificaram grandes igrejas e
diversas estruturas paroquiais. Algumas residências eram verdadeiros conventos,
enquanto outras eram pequenas residências para estação do missionário.
[i] ACTA APOSTOLICAE SEDIS. Cidade do Vaticano: Libreria
Editrice Vaticana, 1958. Disponível em:
<http://www.vatican.va/archive/aas/documents/AAS-47-1958-ocr.pdf>.
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