Com a criação da
Prelazia de Grajaú pareceu que a Missão deveria concentrar todos os seus
esforços ao ponto de se confundir com ela. Inicialmente esse era o plano de
ação de alguns missionários, ao ponto de haver a orientação de deixar algumas
residências, exceto o Convento do Carmo.
Convento do Carmo, sede da Custódia Capuchinha do Maranhão |
Na realidade,
além do Carmo, continuaram funcionando as casas de Belém e Fortaleza, mantendo
o Ceará e o Pará abertos aos trabalhos dos missionários, apesar das saídas do
Prata (1921) e Canindé (1923). Com esse intuito, a missão não foi somente um
meio de implantar a Igreja no Norte e Nordeste, mas também uma forma de
implantar do Carisma Franciscano-capuchinho, por isso os superiores da ordem já
começaram a dar acenos sobre a implantação da formação dos candidatos à vida
religiosa.
Assim, após a
morte de Dom Roberto Colombo (1927), a missão começa a encaminhar projetos
próprios de formação e missão. Dom Roberto acumulava as duas funções, de bispo
prelado e superior regular. Com a eleição de Dom Emiliano Lonati, a direção da
missão foi entregue a Frei Estevão de Sexto, depois a Frei Silvério de
Calvairate e sucessivamente entregue a frei Bernardino de Mornico. Isso foi
reforçado com a visita do enviado do governo geral frei Emilio de Ascoli e o
provincial da lombardia frei João Crisóstomo de Clusone.
Após todo este
trabalho preparatório, no dia 26 de agosto de 1937 a Missão Capuchinha do Norte
do Brasil foi feita Custódia Provincial,
sendo primeiro custódio frei Gaudêncio de Rescalda. No ano de 1940 sucedeu-lhe
frei Onório de Origgio, que comandou a custódia no seu período mais difícil: a
II guerra mundial. Em 1946, o cargo foi assumido por frei Cesário Minali,
diligente secretário do Bispo Dom Emiliano. No ano de 1952, foi escolhido frei
Adolfo Bossi.
No ano de 1948, a
missão foi visitada por frei Benigno de S. Hilário (que depois viria a
tornar-se Ministro Geral). Sua visita foi crucial na sistematização das casas
de formação próprias da Custódia.
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