quinta-feira, 10 de outubro de 2019

A CUSTÓDIA CAPUCHINHA DO MARANHÃO


Com a criação da Prelazia de Grajaú pareceu que a Missão deveria concentrar todos os seus esforços ao ponto de se confundir com ela. Inicialmente esse era o plano de ação de alguns missionários, ao ponto de haver a orientação de deixar algumas residências, exceto o Convento do Carmo.

Convento do Carmo, sede da Custódia Capuchinha do Maranhão


Na realidade, além do Carmo, continuaram funcionando as casas de Belém e Fortaleza, mantendo o Ceará e o Pará abertos aos trabalhos dos missionários, apesar das saídas do Prata (1921) e Canindé (1923). Com esse intuito, a missão não foi somente um meio de implantar a Igreja no Norte e Nordeste, mas também uma forma de implantar do Carisma Franciscano-capuchinho, por isso os superiores da ordem já começaram a dar acenos sobre a implantação da formação dos candidatos à vida religiosa.
Assim, após a morte de Dom Roberto Colombo (1927), a missão começa a encaminhar projetos próprios de formação e missão. Dom Roberto acumulava as duas funções, de bispo prelado e superior regular. Com a eleição de Dom Emiliano Lonati, a direção da missão foi entregue a Frei Estevão de Sexto, depois a Frei Silvério de Calvairate e sucessivamente entregue a frei Bernardino de Mornico. Isso foi reforçado com a visita do enviado do governo geral frei Emilio de Ascoli e o provincial da lombardia frei João Crisóstomo de Clusone.

Janeiro de 1936: Visita do Ministro Provincial da Lombardia Frei João Crisóstomo de Clusone (ao centro). Acompanhado de seu secretário Feei Alipio, o provincial visita a familia religiosa de Carolina-MA: Frei Matias de Ponteranica, Frei Honorio de Origgio, e Frei Abramo da Turate.


Após todo este trabalho preparatório, no dia 26 de agosto de 1937 a Missão Capuchinha do Norte do Brasil foi feita Custódia Provincial, sendo primeiro custódio frei Gaudêncio de Rescalda. No ano de 1940 sucedeu-lhe frei Onório de Origgio, que comandou a custódia no seu período mais difícil: a II guerra mundial. Em 1946, o cargo foi assumido por frei Cesário Minali, diligente secretário do Bispo Dom Emiliano. No ano de 1952, foi escolhido frei Adolfo Bossi.
No ano de 1948, a missão foi visitada por frei Benigno de S. Hilário (que depois viria a tornar-se Ministro Geral). Sua visita foi crucial na sistematização das casas de formação próprias da Custódia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário