Com as atividades dos missionários em pleno vapor, o
Ministro Geral, tendo recebido ótimas recomendações do Bispo e do provincial de
Milão, através de decreto do dia 12 de maio de 1894, erigia canonicamente a Missão Capuchinha do Norte do Brasil, chamada
popularmente também de “Missão do Maranhão”. No dia 10 de outubro do mesmo ano,
com o aval do Bispo e do Vigário Geral Mons. Tolentino Mourão, frei Carlos
conseguiu uma residência definitiva para os frades em São Luís: O velho e
arruinado Convento de Nossa Senhora do Carmo, na Praça João Lisboa, a poucos
metros da igreja de São João batista. Feitas as reformas necessárias para
adaptação aos frades, No dia 10 de dezembro, os frades se mudaram
definitivamente ao convento. A missão no Maranhão estava em total avanço e para
maiores efeitos, naquele mesmo ano a responsabilidade com a prefeitura apostólica
de Recife é exonerada, tornando o Maranhão livre e aberto aos trabalhos dos
Capuchinhos. Frei Carlos de San Martino tornou-se então o primeiro Superior
Regular da Missão Ad Triennium.
Do Convento do Carmo, Caput et Mater da Missão dos Capuchinhos, a partir de 1894 se
irradia toda a atividade missionária da Missão Capuchinha Lombarda no Norte e
Nordeste do Brasil.
Dentro de poucos anos a Missão se estendeu aos
estados do Pará, Ceará, Piauí e Amazonas. O Bispo Dom Alvarenga solicitou aos
capuchinhos que assumissem a paróquia de Barra do Corda, uma antiga sede
paroquial há muito sem pároco. De fato, com o clero escasso e uma diocese com
estatísticas de grandes proporções, o bispo viu nos capuchinhos uma preciosa
ajuda. Com o intuito de expandir a missão sempre entre os índios, Frei Carlos
chegou a Barra do Corda no dia 03 de junho de 1895.
Monumento a Frei Carlos de San Martino Olearo no Largo do Carmo, em frente à igreja que leva o mesmo nome, em São Luís do Maranhão.
Convento do Carmo (fotografia de 1908).
Convento do Carmo (foto de 2016).
Esse frades capuchinhos lombardos são uns verdadeiros heróis. Assumiram a missão no interior do Maranhão levando Jesus a regiões em que o progresso só chegou há quase um século depois
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